sábado, 28 de novembro de 2015

Vergílio Ferreira - Pensar ou não Pensar? (IV)

No texto de Vergílio Ferreira, o autor tenta fazer com que as pessoas se apercebam que, ao contrário do que pensam, se não existissem filósofos, que seria da humanidade? De pessoas que não questionam nada, e que acatam ordens de outros sem sequer querer saber se está certo ou errado o que fazem?

Vergílio Ferreira, neste excerto, tenta “acordar” a sociedade para o verdadeiro perigo que é condenar a filosofia e os filósofos, ao pô-los à parte da sociedade, por serem diferentes na maneira como pensam, como vivem, como questionam tudo o que existe à sua volta. Os filósofos continuam a questionar, porque disso é feita a filosofia, de querer ir mais além,  apesar de não existirem verdades absolutas…

Tudo isto se relaciona com a Alegoria da Caverna, pelo simples facto de, no texto de Vergílio Ferreira, o indivíduo que tenta fugir e sair da ignorância e da monotonia da vida, é julgado e rejeitado numa tentativa de ajudar os outros, ajudar a sociedade a evoluir. Em ambos os textos, o intelectual/filósofo é posto de lado e julgado como um louco, e visto como um “minhoquinhas”  que tenta mudar a sociedade.


Por isso, ao contrário do que a sociedade crê, não podemos descartar a filosofia, muito menos os filósofos, pois, a filosofia é necessária, sem ela, não teríamos evoluído até hoje, continuaríamos a ser e a viver como os “homens da caverna”; e isso não é vida que se leve com os recursos que temos hoje em dia, por isso todos nós por muito pouco que conheçamos, temos que estar dispostos a ouvir opiniões divergentes das nossas e admitir os nossos erros, para assim podermos evoluir como sociedade. 

Patricia Campião Leonardo nº19 10ºC1 

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