No texto de Vergílio Ferreira, o autor
tenta fazer com que as pessoas se apercebam que, ao contrário do que pensam, se
não existissem filósofos, que seria da humanidade? De pessoas que não
questionam nada, e que acatam ordens de outros sem sequer querer saber se está
certo ou errado o que fazem?
Vergílio Ferreira, neste excerto, tenta
“acordar” a sociedade para o verdadeiro perigo que é condenar a filosofia e os
filósofos, ao pô-los à parte da sociedade, por serem diferentes na maneira como
pensam, como vivem, como questionam tudo o que existe à sua volta. Os filósofos
continuam a questionar, porque disso é feita a filosofia, de querer ir mais
além, apesar de não existirem verdades
absolutas…
Tudo isto se relaciona com a Alegoria da Caverna,
pelo simples facto de, no texto de Vergílio Ferreira, o indivíduo que tenta
fugir e sair da ignorância e da monotonia da vida, é julgado e rejeitado numa
tentativa de ajudar os outros, ajudar a sociedade a evoluir. Em ambos os textos,
o intelectual/filósofo é posto de lado e julgado como um louco, e visto como um
“minhoquinhas” que tenta mudar a
sociedade.
Por isso, ao contrário do que a sociedade
crê, não podemos descartar a filosofia, muito menos os filósofos, pois, a
filosofia é necessária, sem ela, não teríamos evoluído até hoje, continuaríamos
a ser e a viver como os “homens da caverna”; e isso não é vida que se leve com
os recursos que temos hoje em dia, por isso todos nós por muito pouco que
conheçamos, temos que estar dispostos a ouvir opiniões divergentes das nossas e
admitir os nossos erros, para assim podermos evoluir como sociedade.
Patricia Campião Leonardo nº19 10ºC1
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