terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Dia Mundial da Filosofia (III-C)

Justiça ou Igualdade?

Muitas vezes a sociedade confunde justiça com igualdade, pensando que ambas expressam o mesmo. Dir-me-ão vocês que sim! Analisemos estes conceitos
Igualdade = correspondência perfeita entre as partes de um todo; organização social em que não há privilégios de classes.

Justiça = (do latim jutitia) = virtude moral que inspira o respeito pelo direito de outrem; conformidade com o direito; rectidão; equidade; leis universais; poder judicial; etc...

Pelo que ficou patente, podemos ver por que razão Aristóteles não separa os dois conceitos. Também eu defendo que há uma complementaridade entre eles.

Se partirmos da igualdade, todos devem ser tratados de forma igual, e a justiça reforça que temos de ter como ponto de partida as necessidades da pessoa. Não é ético achar que todos somos iguais e que todos temos as mesmas necessidades, mas todos temos direito ao essencial que define a dignidade humana.

A justiça é o critério que nos ajuda a ver cada pessoa em si mesma, avaliar cada caso, sem cair no erro de tratarmos todos como iguais e com as mesmas necessidades. Chegamos assim à ideia de que a justiça é fundamental para conseguir equidade numa sociedade.

José Baptista, nº 6, 11º H1

Dia Mundial da Filosofia (III-B)

O ser humano e a sua realização na comunidade

     Após a leitura e análise do excerto da "Ética de Nicómano", de Aristóteles, a principal ideia que retive é a procura da sabedoria prática pelo Homem, que podemos entender como ser capaz de estar numa relação com a comunidade de modo a formar o nosso carácter agindo para a excelência (virtude).
      O autor enfatiza bastante o papel da educação e justiça no Homem. A educação abre os horizontes do Humano, mostra o caminho do autoconhecimento e da busca de excelência; ajuda o ser humano a aplicar o conhecimento como sabedoria prática. Em relação à justiça Aristóteles constata que o Homem criou leis que devem regular as acções e papel de cada um na polis. A problemática identificada pelo mesmo é a seguinte: como os governantes aplicam as leis, sendo eles próprios corruptos, gananciosos e materialistas?
     Hoje em dia este problema ainda existe. Muitas vezes pessoas sem conhecimento, sem nenhuma experiência filosófica e maus cidadãos, são as que fazem cumprir a justiça. Como poderá uma sociedade ser justa com representantes sem ética, sem valores?

João Oliveira, nº 11, 10º C1

Dia Mundial da Filosofia (III-A)

Para Aristóteles a justiça é um "justo meio para atingir a excelência da alma humana porquanto promove a igualdade". No entanto é inútil esperar que numa sociedade com todas as lacunas que lhes são características haja plena justiça e ninguém, na sua tentação egoísta não cometa alguma injustiça. Para evitá-lo foram criadas as leis, para guiar os cidadãos (nos quais os jovens se incluem) na conduta correta a seguir.
Contudo, analisando a sociedade actual, ironicamente, constatamos que são muitas vezes as pessoas que, ou controlam as leis pelas quais nos regemos ou estão em posições de grande poder e deveriam servir de exemplo de comportamento à restante população que não o fazem.
As histórias que se ouvem diariamente nos telejornais, de escândalos de corrupção, contas off-shore, obrigam-nos a pensar na legitimidade da nossa justiça. Como será esperada a existência de justiça e ética numa sociedade quando os próprios representantes institucionais da nossa democracia não se regem por elas?

Marta Fernandes Marques, Nº 31, 10º C1

Dia Mundial da Filosofia (II)

O ser humano e a sua realização no seio da comunidade

     O homem é um ser como os outros e a sua tendência deveria ser sair do egocentrismo. O homem tem a necessidade de pertencer a um determinado grupo social seja na escola, no trabalho, na família ou em comunidade.
     Desde a origem da humanidade, a vida em sociedade traz no seu contexto a luta pelos bens, luta essa que jamais deixará de existir, pelo simples facto de que cada ser humano constitui um universo próprio de desejos, onde a regra geral é estabelecer limites que possibilitem a não invasão dos direitos individuais.
     Quando se fala, por exemplo, em dignidade, em sentimentos como amor ou ódio, em conhecimento, em intelectualidade, em desejo, em indiferença, fala-se em valores intrínsecos (o valor real de alguma coisa) do ser humano, visualizado no mundo exterior apenas as manifestações que cada pessoa, em determinados momentos, pode ter através do seu corpo, do seu espírito, da sua alma, mostrando-se como verdadeiramente é. Para Aristóteles, a sociedade é a extensão do homem. A sociedade reflecte a personalidade dos indivíduos, portanto, pode ser invejosa, cobiçosa, corrupta, honesta, pacifista, corajosa, etc...
     Para podermos mudar a sociedade primeiro temos de ser nós a mudar primeiro. Não podemos continuar a querer que a sociedade mude sem fazermos nada. Os problemas da sociedade são os problemas que dizem respeito a todo o homem. 
     O individualismo, que imperava no período do estado Liberal (caracterizava-se por uma relação autoritária entre a classe governante e o povo, o liberalismo), foi substituído pela ideia de socialização no sentido de preocupação com o bem comum, com o interesse público. Isto não significa que os direitos individuais iam deixar de ser reconhecidos e protegidos, pelo contrário, iam estender o seu campo, de modo a abranger direitos sociais e económicos. 
     É urgente acabar com egocentrismo e cultivar o Humanismo. É indispensável eliminar a cobiça, a inveja e a crueldade que cada um de nós poderá ter se não controlar a sua maldade. Só assim mudará o indivíduo, logo mudará a sociedade para um mundo melhor. O papel do indivíduo é respeitar os outros e ter o direito de falar no seio da comunidade, por isso, ou nos transformamos radicalmente ou não conseguimos salvar a Humanidade e alcançar o Bem Comum.

Janine Gaicu, Nº9, 11º E1

Dia Mundial da Filosofia (I)

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Dia Mundial da Filosofia

"A Filosofia é uma aliada valiosa que se funda num raciocínio reflexivo e na prática do diálogo..."

Este ano celebramos o Dia Mundial da Filosofia no dia seguinte ao Dia Internacional para a Tolerância. Esta coincidência é muito significativa pela estreita relação que existe entre a tolerância e a Filosofia. A  Filosofia se alimenta do respeito, da escuta e da compreensão da diversidade de opiniões, reflexões e culturas que enriquecem a nossa forma de estar no mundo.   

Tal como a tolerância, a Filosofia é uma forma de convivência dentro do respeito dos direitos e dos valores comuns. Representa também uma capacidade para ver o mundo através de um olhar crítico, consciente e pela escuta dos outros, fortalecida pela liberdade de pensamento, da consciência e das nossas crenças.

Por todas estas razões, a Filosofia é mais que uma disciplina académica ou universitária: é uma prática quotidiana que ajuda a viver melhor, e de forma mais humana. O questionamento filosófico se aprende e se aperfeiçoa desde a infância como uma chave essencial para estimular o debate público e defender o humanismo, que é tão ameaçado pela violência e pelas tensões do mundo. 

Este questionamento não oferece nenhuma solução pré-determinada, mas antes uma busca constante para escutar o mundo e encontrar o nosso lugar nele. Nesse caminho, a tolerância é tanto uma virtude moral como uma ferramenta prática de diálogo. A tolerância não tem nada que ver com um relativismo ingénuo segundo o qual tudo vale o mesmo: se trata de uma exigência individual de escuta, tanta mais forte que se fundamenta no compromisso decido de oferecer os princípios universais da dignidade e da liberdade.

A Unesco celebra este ano os aniversários de dois eminentes filósofos, Aristóteles e Leibniz, que contribuíram para o desenvolvimento da metafísica e da ciência, a lógica e a ética. Com vários séculos de diferença e em contextos culturais muito distintos, ambos têm em comum o facto de situar a Filosofia no coração da vida pública, como um elemento central de uma vida digna e livre. Celebramos também nós esse espírito, atrevamos a possibilidade de abrir espaços para o pensamento livre, aberto e tolerante. Sobre a base deste diálogo poderemos construir uma cooperação mais forte entre os cidadãos,as sociedades e os Estados como cimento que sustente a paz.

Dia Mundial de la Filosofia 2016 - 17.11.2016 -
Mensagem da Directora Geral da Unesco, Irina Bokova
(tradução livre); Acesso ao PDF

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Cartaz - Dia Mundial da Filosofia 16/17

Dia Mundial da Filosofia (I)



(…) “ Temos estado a investigar a justiça, enquanto parte da excelência, porque dizemos que há uma certa forma de justiça enquanto contraposta à injustiça (que é uma forma de perversão).
Um sinal disto é que quando alguém atua de acordo com certas perversões, como quando quer ter mais do que lhe é devido, - em situações de cobardia, de mau feitio ou carácter, dizer palavrões, ou de quem não ajuda o outro por avareza – nós estamos perante casos que têm por base a injustiça, umas por maldade, outras por transgressão à lei, outras por ganância ou ainda por desconhecimento (ausência de sabedoria prática). Podemos falar de uma forma de “injustiça particular” e de outra forma de “injustiça geral”. A primeira tem mais a ver com o carácter de cada um e a outra remete para a essência da excelência em geral. Neste último caso a injustiça está ligada à iniquidade, à relação não justa com outrem e à relação entre a parte e o todo ou ao desconhecimento dos fins da ação.
Ora quando dizemos que a polis dispõe de leis, estas devem traduzir, as regras do viver que determinam a importância de cada excelência (entenda-se virtude) e foram legisladas tendo em vista que a educação possibilite e promova a vida em sociedade. Saber se a educação torna cada indivíduo bom em sentido absoluto, resulta de uma exigência política que deva também garantir que ele é um bom cidadão. (1)
 (…)
Chegamos assim à afirmação central de que a justiça é um “justo meio” para atingir a excelência da alma humana porquanto promove igualdade, a partilha com os outros, o respeito e a felicidade, numa sociedade onde a liberdade pode implicar diferenças e conflitos de interesses que só o sentido da justiça enquanto “justa proporção do que é devido a cada um e a todos em geral” pode ensinar aos jovens estes princípios e ser considerada como uma forma boa de viver em sociedade ou como forma de atingir a Vida Boa.
O debate sobre as formas de excelência, como exigências do viver em comunidade, não podem ser dissociados dos objetivos da ética e da política – relação do Humano para o Humano - como formas de promover o Bem Comum." (2)
    (1); (2) - Ética a Nicómaco. (2004). trad. do grego de António Caeiro. Lisboa: Quetzal Editores,páginas 110-112 e 118-121.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Conteúdos na rede (A arte grega) - (6)

Uma obra de arte por dia - Interpretar o real!

A arte grega entre muitos dos seus fundamentos perseguiu uma ideia de beleza. Essa ideia passou por diversas evoluções. Devemos, no entanto destacar a relação entre o belo e a proporção dos objectos. Os gregos foram os primeiros a procurar uma inteligibilidade do mundo, a reconhecê-la. Essa inteligibilidade significa olhar o mundo como tendo uma forma. Essa relação foi vista em primeiro lugar por Pitágoras que terá uma influência significativa numa leitura que permitirá ligar a matemática, a visão do mundo grega, a ciência e a ideia estética do belo. A estética de Pitágoras concebe uma organização do universo ordenado e compreensível. A existência e a beleza são reconhecidos como elementos inteligíveis apenas porque nessas realidades é possível encontrar leis matemáticas que as verificam. Um dos campos onde esse princípio se verifica é justamente na arquitectura. Os espaçamentos entre as diferentes partes de uma fachada de um templo correspondem a relações que são semelhantes aos que dividem os intervalos musicais. O que significa que foram os pitagóricos que souberam realizar uma evolução notável, a que fez evoluir um conceito apenas aritmético do número para um conceito de geometria espacial. O número como representação ganha entre os gregos uma dimensão de relação que interliga diferentes pontos.
Imagem - João Paulo Proença
#Umaobradeartepordia

Conteúdos na rede (A arte grega) - (5)

Uma obra de arte por dia - Interpretar o real!

Busto em mármore de Praxíteles - século IV. a.C. - Atenas
"Rochas compósitas, feitas de lavas vulcânicas e de sedimentos arrastados pela água, amálgama com milhares de séculos de idade. E a sua forma exterior perpetuamente trabalhada, esculpida de novo pelo ar e pela água.
O teu corpo composto – três quartos de água, mais um punhado de minerais terrestres. E essa grande chama em ti de que desconheces a natureza. E nos teus pulmões, sorvido e libertado sem cessar no teu tórax, o ar, esse belo estrangeiro, sem quem não podes viver."
Marguerite Yourcenar. (1980). “Écrit dans un jardin”. Montpellier: Fata Morgana.

#Umaobradeartepordia

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Conteúdos na rede (A arte grega) - (4)

Uma obra de arte por dia - Interpretar o real!

 Os templos gregos expressam essa ideia de equilíbrio na formas, de harmonia nos espaços e de uma proporção ajustada ao Homem. Os templos são o maior símbolo desta preocupação que se construíam nas diferentes cidades-estado. Era no templo que se fazia o culto aos deuses, mas ao contrário de outras civilizações não era importante a adoração junto da estátua, mas sim no exterior, a colunata que rodeava o templo. Nos templos gregos há um aspecto que se destaca de uma forma clara, são as colunas. Foram construídas de diferente modo conforme as épocas e por isso as colunas podem ser agrupadas em ordens arquitectónicas: a ordem dórica, a ordem jónica e a ordem coríntia. Estas ordens distinguiam-se em relação aos elementos de base das colunas, os elementos de suporte e os elementos superiores.
#Umaobradeartepordia

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Conteúdos na rede (A arte grega) - (3)




Uma obra de arte por dia - Interpretar o real!
A arquitectura grega foi uma das áreas que a civilização grega procurou definir os valores de harmonia e proporção. Recebendo em herança a arquitectura da civilização minóica a civilização grega utilizou o espaço mais característico dos palácios reais dos aqueus – o megáron estaria na origem de muitos templos gregos.
Esses elementos mantiveram-se nos espaços do prothyron (pórtico de entrada), no prodomos (sala de antecâmara) e no domos (grande sala com quatro colunas). Com o fim da civilização micénica as migrações dos Dórios e dos Jónios construíram os elementos de uma sociedade que formulou um sistema cultural intemporal.
A arquitectura grega é um dos elementos que permite compreender a civilização grega, pois ela procurou juntar no pensamento racional e na geometria um valor de unidade e de harmonia entre o Homem e o Universo que encontramos na essência da explosão da aventura grega.
Imagem: Partenon, séc V a.C. - Acrópole de Atenas

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Conteúdos na rede (A arte grega) - (2)

Uma obra de arte por dia - Interpretar o real!
Ressurgiremos
Ressurgiremos ainda sob os muros de Cnossos
E em Delphos centro do mundo
Ressurgiremos ainda na dura luz de Creta


Ressurgiremos ali onde as palavras
São o nome das coisas
E onde são claros e vivos os contornos
Na aguda luz de Creta


Ressurgiremos ali onde pedra estrela e tempo
São o reino do homem
Ressurgiremos para olhar para a terra de frente
Na luz limpa de Creta



Pois convém tornar claro o coração do homem
E erguer a negra exactidão da cruz
Na luz branca de Creta 


SOPHIA, alguns poemas, algumas palavras - II, "Ressurgiremos", in Livro Sexto (1962)
(Na lembrança de uma civilização que existiu no mar Egeu, muito antes dos Gregos e que desenvolveu uma arquitectura e uma pintura feita de uma representação humana já com noções de realismo, elasticidade e de grande ritmo.
Imagem - fresco minóico do palácio de Cnossos - Creta.
#Umaobradeartepordia

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Conteúdos na rede (A arte grega) - (1)

As páginas de conteúdos digitais têm agregado no Facebook e no Twitter, uma etiqueta que aqui se irá dando conta de um modo progressivo, justamente: #Umaobradeartepordia

Esta viagem tem sido dedicada durante diferentes semanas à arte grega, como parte do suporte do Projeto Arte e Filosofia. Antes de a iniciarmos deixamos um post prévio sobre algo que foi um espaço civilizacional de grande importância no Mediterrâneo Oriental e que influenciaria a Civilização Grega.

Neste espaço desenvolveram-se as chamadas Civilizações do EgeuNo Mediterrâneo Oriental encontramos o espaço que ficou conhecido como o "Egeu", que é mais do que um conceito geográfico, ele identifica as civilizações que se desenvolveram no terceiro e segundo milénio antes de Cristo. Uma delas é designada de Minóica ou de Creta.  Encontramos três entre 3000 a.C., e 1450 a.C.:
  1. Civilização Cicládica -  Civilização do começo da Idade do Bronze, nas Ilhas Cíclades;
  2. Civilização Minóica ou Cretense - Civilização que se desenvolveu na Ilha de Creta;    (entre 2700 e 1450 a.C.); 
  3. Civilização Micénica - Refere-se à cultura dos Aqueus, um povo que se estabeleceu na costa sudoeste da Grécia (estabeleceu-se no período final da Idade do Bronze).
A civilização que se desenvolveu no Egeu foi durante muitos séculos conhecida através da narração da Guerra de Tróia por Homero. As escavações do século XIX trouxeram um conjunto de materiais que foram sendo revelados, embora com limitações devido à dificuldade de conhecer a escrita Minóica. A civilização Minóica foi a mais rica do Mundo Egeu. Também a mais estranha pois vítima de uma interrupção que parece ter sido causada por um acidente natural.

A civilização que se desenvolveu em Creta praticava uma agricultura desenvolvida com especial destaque para os cereais, o azeite, o vinho e a criação de animais. O comércio foi no entanto a base da sua economia. Esta civilização desenvolveu muito o comércio no mar Egeu oferecendo produtos fabricados pelos seus artesaõs. É a primeira civilização no Mediterrâneo a conceber-se como sustentada na sua essência pelo mar.

Creta era uma sociedade muito influenciada pela religião, com destaque para a deusa-Mãe, uma divindade que governava o Universo e era igualmente símbolo da fertilidade. No campo das artes, esta civilização destacou-se na pintura com frescos de grande apelo visual, ou ainda esculturas de metais, jóias e peças de cerâmica. 

As imagens acima representam dois frescos do palácio de Cnossos. A época dos palácios na civilização Minóica incentivou o desenvolvimento da pintura. Surgem objetos em cerâmica com um nível de perfeição técnica muito elevada. Surge-nos o conceito de espiral e de movimento. A pintura Minóica privilegiou a vida marinha ou a representação de motivos ligados à natureza.

A ligação entre as civilizações do Egeu e a civilização grega são muito notórias, pois na mitologia Minóica surge o mito cretense do Minotauro, representado por um homem com cabeça de touro e que seria morto pelo herói grego Teseu. Da cultura Minóica saíram igualmente os mitos de Dédalo e Ícaro. Existem nestas civilizaçãos do Egeu pontos de ligação ao mundo grego, embora este seja mais complexo e mais abrangente como construção de uma sociedade humana.

Imagens - Frescos do Palácio de Cnosos. Creta. Civilização Minóica. 2500 a.C.

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