Estes textos podem ser
relacionados quanto á forma de pensar dos filósofos. Na “Alegoria da Caverna”, o
filósofo explora o mundo inteligível, moldando os seus pensamentos, idealismos
e quando volta para dentro da caverna com objetivo de libertar os seus
companheiros, estes simplesmente não acreditam nele achando que ele tinha
enlouquecido.
Por ter mudado de ideias, que para os que viviam dentro da
caverna eram incontestáveis, e por se atrever a negar ou mudar crenças que até
àquele momento pareciam as únicas válidas, o filósofo é sempre encarado como um
ser à parte e pouco compreendido. Isto explica a razão pela qual o filósofo
corre riscos e chega a ser morto.
Entretanto, no texto da obra
“Pensar” da obra de V. Ferreira, o autor, usando ironia, transcreve a
desvalorização que a sociedade daquele tempo dava aos filósofos e intelectuais.
A sociedade tende a desprezar a inteligência, o conhecimento dos sábios e
intelectuais, sem tentar sequer compreender a maneira como eles vêem o mundo.
Interligando estes dois textos,
podemos dizer que em ambos se reflete sobre a dispensabilidade dos filósofos
numa sociedade rotineira e dogmática. Não se valoriza que o filósofo é o homem
que se atreve a pensar e a sair da prisão, mundo sensível, para a liberdade ,
mundo inteligível. Também se mostra que os
intelectuais e filósofos são uma classe de homens à parte mas absolutamente
necessária para a elevação de toda a Humanidade.
Inês Silva Mendes -10º C1
Imagem: Copyright - Rene Magrittene Magritte
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