O belo na representação da arte, a fruição estética da criação!
A beleza é uma ideia, uma abordagem de valores e uma representação. Não se pode falar dela sem falar naqueles que pensaram o seu sentido, as suas possibilidades, as suas possíveis faces, os filósofos. Se para os poetas pré-Homéricos o mar e a mulher constroem a associação com o que é belo e se com Homero é o natural que se associa à beleza, é com Sócrates e Platão que vemos essa construção melhor se definir.
Sócrates, de acordo com o seu testemunho em Memorabilia de Xenofonte define a praxis artística em três categorias: a beleza ideal (identificada pelas suas diferentes partes), a beleza espiritual (exprimida pelo olhar e reveladora da alma humana, visível nas esculturas, onde os olhos eram pintados para serem mais verdadeiros) e a beleza útil (a que se torna funcional). A beleza é uma ideia, uma abordagem de valores e uma representação. Não se pode falar dela sem falar naqueles que pensaram o seu sentido, as suas possibilidades, as suas possíveis faces, os filósofos. Se para os poetas pré-Homéricos o mar e a mulher constroem a associação com o que é belo e se com Homero é o natural que se associa à beleza, é com Sócrates e Platão que vemos essa construção melhor se definir.
Platão criará duas concepções da beleza que se desenvolverão ao longo da História. Justamente a beleza como harmonia e proporção das partes (derivada das ideias de Pitágoras) e a beleza como esplendor e que vemos expressa em Fedro e que influenciarão pensamento neoplatónico.
Imagem:
sólidos platónicos da De Divina proportione de Luca Pacioli, 1509, Biblioteca Ambrosiana, Milão.
#Obelocomorepresentação
Fonte: Umberto Eco. 2004). História da Beleza. Lisboa: Difel.
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