Entre quatrocentos e quinhentos a
beleza e a criação artística criaram algo que poderíamos chamar de mágico. A
descoberta da perspectiva na Itália, ou a difusão de novas técnicas pictórias,
ou a influência das ideias de Platão alteraram a representação do belo. Não é
exagerado que a luz como algo a desfrutar foi por esse conjunto de artistas
dado ou revelado ao futuro. Nesses dois séculos a representação do mundo
visível era o meio para o conhecimento de uma realidade que estava organizada
segundo regras coerentes. O artista era assim criador de uma novidade e ainda
assim imitador da natureza. Na imitação estuda o que parece fiel à natureza, na
criação constrói a inovação técnica e não realiza a repetição das formas.
As páginas de conteúdos digitais têm agregado no Facebook e no
Twitter, uma etiqueta que aqui se irá dando conta de um modo progressivo,
justamente:
Imagem: Sandro Boticelli, Senhora de Magnificat, C. 1482,
Florença, Uffizi.
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