Nem sempre a construção de um filme considera as questões filosóficas, como fazendo parte da sua génese e objeto. No entanto, se considerarmos a sétima arte, no sentido de uma construção artística, de questionamento de valores e de referencial para hipóteses de compreender o real, podemos usá-la como uma forma de estudo muito significativa no estudo da Filosofia. O Cinema, tal como a Filosofia, procura não reconstruir a vida, mas lê-la, representá-la nas suas formulações essenciais. Nesta representação joga-se o essencial da Filosofia e da Arte. Justamente a dialética entre conhecimento e
comunicação, entre teoria e prática, entre criação e imaginação, entre imagem e realidade.
Este blogue, como página de recursos e de construção de situações de reflexão, procurará discutir um conjunto de questões filosóficas que um variado número de filmes aborda e que se podem enunciar como as mais essenciais, como sejam o caso da Ontologia ou da Metafísica, desafiando-nos a pensar o que tem sido a evolução da Humanidade. O cinema como recurso de "instrução" das pessoas tem sido em largo sentido, substituído por uma recriação de universos de intimidade, que a literatura desempenhou ao longo de diferentes décadas, razão que explica a grande quantidade de obras literárias adaptadas ao cinema.
Daí ser muito importante otimizar este recurso como aprendizagem das questões filosóficas e apoio ao estudo da disciplina de Filosofia.
Luís Campos (Biblioteca)
Daí ser muito importante otimizar este recurso como aprendizagem das questões filosóficas e apoio ao estudo da disciplina de Filosofia.
Luís Campos (Biblioteca)
Para a problemática do 11.º ano, argumentação e retórica, visionem o filme "O veredicto" de Sidney Lumet.
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