As ideias de Kant e a sua construção
da ideia do Belo e de Sublime foi a partir do século XIX conduzida por outros
autores e que criarão ideias diferentes e que estarão na base da sensibilidade
romântica. Para Schiller, “o Sublime será um objecto, diante de cuja
representação a nossa natureza física percebe os seus próprios limites, do
mesmo modo que a nossa natureza racional sente a sua superioridade e a sua
independência em relação a todos os limites."
Hegel falará do Sublime como uma tentativa de
exprimir um sentido de infinito. Tentativa que não encontra no mundo dos fenómenos
possibilidade de encontrar uma adequada representação. A ideia de Sublime em
Setecentos relaciona-se não com a Arte, mas procura-se materializar-se como uma experiência
que se relaciona com a Natureza, para concretizar uma experiência de Sublime. O
movimento romântico terá uma questão a que procurará dar resposta, como exprime
o Sublime nas Artes?
Fonte: História da Beleza. (2005). Umberto Eco.
Lisboa:Difel.
Imagem: Caspar David Friedrich, Monk by the Sea, 1808,
Alte Nationalgalerie, Staatliche Museen zu Berlim.
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